Observamos que nas pequenas empresas os fatores motivacionais estão, via de regra, mais centrados na base da pirâmide, fazendo com que os empreendedores mais adaptados a administração de suas empresas, procurem estar sempre suprimindo estas necessidades da melhor forma possível.
Assim não se pode deixar de pagar seus funcionário rigorosamente em dia, e sempre que necessário garantir adiantamentos salariais necessários para satisfazer as necessidades básicas em suas residências. Na própria empresa, quando possível é interessante que se forneça lanches, almoço e algumas medicações básicas, pois o pessoal de nível hierárquico mais baixo nestas empresas, muitas vezes, não tem nem o que comer em suas casas, o problema também se passa com seus familiares.
Assim não se pode deixar de pagar seus funcionário rigorosamente em dia, e sempre que necessário garantir adiantamentos salariais necessários para satisfazer as necessidades básicas em suas residências. Na própria empresa, quando possível é interessante que se forneça lanches, almoço e algumas medicações básicas, pois o pessoal de nível hierárquico mais baixo nestas empresas, muitas vezes, não tem nem o que comer em suas casas, o problema também se passa com seus familiares.
Os fatores motivacionais nas pequenas empresas não se concentram só no suprimento das necessidades básicas do funcionário, verificamos também que muitos são carentes de afeto e amizade, precisamos lembrar que quanto mais baixo é um cargo na empresa, e quanto menores são estas empresas, mais se trabalha nela, mais tempo se passa dentro da empresa ou em função dela. Muitos funcionários de pequenas empresas no Rio de Janeiro locomovem-se por distâncias absurdas, e muitas vezes levam de uma a duas horas para chegar em seu local de trabalho, quando não mais . Se fizermos uma média otimista de uma hora e meia para o funcionário chegar em seu local de trabalho, ainda assim obteremos três horas por dia de sua jornada, só de locomoção, acrescentando-se mais as oito horas de trabalho da jornada, uma hora de almoço, mais uns 30 minutos para lanches, teremos ao menos doze horas do funcionário fora de suas residências em prol dos motivos laborais.
Desta forma é também importante recordamos que para muitos destes colegas de trabalho, o tempo de sua vida está integralmente ligado à empresa, pois ele precisa acordar sedo e ao término de sua jornada de trabalho, ao chegar em casa, já precisa dormir para mais um dia seguinte de trabalho. Logo é importantíssimo que seu ambiente de trabalho seja o mais agradável possível, e os demais colegas, que não sofrem estas distâncias maiores, sejam convalescentes com aqueles.
O afeto e a amizade portanto, são fundamentais para estes que passam sua vida em função da empresa, não possuindo, a oportunidade de novos grupos sociais, a não ser o do seu próprio trabalho.
Pouco se falou em questões financeiras, surpreendendo nossas expectativas, apenas um número desprezível, comentou da necessidade de salários mais justos e adequados ou maior premiação. Outros comentaram ser necessário conhecer melhor os colegas, sentem a necessidade de estima, afeto e respeito, sentem-se motivados trabalhando em equipe.
3.2. Influência do Ambiente Físico
Como vimos não se pode exigir resultados de uma equipe se esta não tiver um mínimo de comodidade e de condições para realizar suas necessidades básicas. Por isso podemos supor que quanto melhor e mais bem atendidas estas necessidades, tanto melhor será o desempenho de uma equipe.
Vimos também que o ambiente de trabalho é constituído de duas partes distintas: a física (instalações, móveis, decoração etc) e a social (as pessoas que o habitam). Com relação à parte física do ambiente devemos ter atenção a itens como: temperatura; umidade; suspensóides; som; cores e iluminação. Estes são exemplos de alguns fatores que podem ser observados pelas empresas para o melhor conforto dos funcionários no ambiente de trabalho.
Segundo Magalhães (1980)
…influem no conforto pessoal. Evidentemente, se tais elementos forem precários, ninguém trabalhará com moral elevado. Conforme a natureza do trabalho, exigir-se-á uma luminosidade, uma temperatura, um grau de umidade diferente, o que também deverá estar de acordo com a região onde se trabalha e a época do ano. (p.51).
Sabe-se que em locais de altas temperaturas onde o calor é muitas vezes quase insuportável o resultado é que as pessoas ficam muito instáveis e com os “nervos à flor da pele,” como se fala popularmente, ai normalmente ocorre o maior número de crimes e situações emocionais que normalmente não se passaria se as pessoas estivessem em um ambiente climatizado e confortável.
Sabe-se que em locais de altas temperaturas onde o calor é muitas vezes quase insuportável o resultado é que as pessoas ficam muito instáveis e com os “nervos à flor da pele,” como se fala popularmente, ai normalmente ocorre o maior número de crimes e situações emocionais que normalmente não se passaria se as pessoas estivessem em um ambiente climatizado e confortável.
Quanto a temperatura, segundo Magalhães, “o calor ambiente é condicionado pelo hábito e pela raça. No Brasil, o índice de conforto térmico deve ser inferior a 28ºC no verão e superior a 12ºC no inverno.” (p.96)
Para a umidade Magalhães diz que “o estado higrométrico do ar deve circunscrever-se ao máximo de 70% no verão e de 50% no inverno.” Não é tarefa tão fácil ou simples para uma pequena empresa observar esta questão, mas pode por exemplo tomar medidas simples como por um recipiente com água em um escritório que se mantém fechado e com o ar condicionado ligado por todo um dia, se possível pode-se ter aparelhos que já fazem este serviço de manter o ar com uma umidade agradável.
O autor também diz que “A atmosfera do local de trabalho deve estar livre de poeiras ou de outros suspensóides tóxicos e irritantes.” Imaginemos uma oficina ou galpão em que as pessoas estariam respirando um ar com poeira, fumaça ou tinta, é estritamente desagradável e antiproducente, evidentemente isto deve ser banido do ambiente de trabalho.
Sabemos que nossos cinco sentidos podem nos relaxar, tanto quanto, aumentar o nosso estresse, por exemplo o som do ambiente que ouvimos pode ser um som agradável ou um barulho irritante. Muitas pessoas saem da cidade para poder sentir o som da natureza, o som dos pássaros, do vento nas árvores, de um riacho correndo entre as pedras, ou mesmo o silêncio agradável que nos relaxa de uma maneira espetacular. Voltamos à cidade como se tivéssemos rejuvenescido alguns anos.
No ambiente de trabalho, Magalhães quanto ao som diz, “todo barulho prejudica o trabalho intelectual, mas o som ritmado auxilia a produção e diminui o esforço.” Esta é uma afirmação que condiz com o trabalho ritmado e físico, como podemos observar como ocorrem em academias de ginástica onde normalmente há uma música tocando ritmada e bem alta por sinal, faz com que as pessoas suem e aparentemente notam menos os desgastes físicos e queimam calorias com supostamente menos esforço aparente.
As cores também mexem com nosso psiquismo, estudos como cromoterapia por exemplo tem demonstrado a influência das cores nas pessoas. Para a empresa e o ambiente de trabalho nas pequenas empresas, podemos dar atenção às cores que sejam mais agradáveis ao ambiente, Magalhães comenta que “a cor do ambiente de trabalho tem efeito irritante ou sedativo sobre o trabalhador; ao especialista compete dar indicações.” Mas não é tarefa difícil para o pequeno empresário colorir de forma agradável sua empresa.
Não podemos esquecer da iluminação, a visão se desgasta e nos cansamos mais rapidamente se não tivermos uma iluminação adequada, Magalhães afirma, “a luz deve ser disposta de forma a que atenda ao mínimo exigido para cada atividade e seja uniforme, sem ofuscação, nem sombras.” Este é outro fator que não possui grande dificuldade para ser implantado e deve ser observado pelo empresário.
Todos os itens anteriormente mencionados são obviamente compreendidos como facilitadores do desempenho no trabalho, porém muitas vezes são subestimados pelos empresários. Quando quisermos entender porque um colaborador não está rendendo o que esperávamos dele, verifiquemos o ambiente de trabalho, conforme explica Robbins (2002).
…para ver se é apoiador o suficiente. O empregado tem ferramentas, equipamentos e materiais adequados? Ele pode contar com condições favoráveis de trabalho, colegas cooperativos, regras e procedimentos facilitadores, informações suficientes para a tomada de decisões imediatamente relacionadas com suas tarefas, tempo suficiente para executar um bom trabalho e coisas assim? Caso contrário seu desempenho será prejudicado. (p.170)
Se um funcionário não estiver com estas necessidades de conforto geral satisfeitas dificilmente ele poderá compreender a empresa como gostaríamos, validando os nossos produtos e serviços, e repassando a imagem satisfatória para os clientes externos. A comunicação e a integração na empresa também são fatores relevantes para qualificar a empresa ao nosso cliente interno. Desenvolvemos mais à frente esta questão.3.2.1. Ambiente Físico na Pequena Empresa Nas pequenas empresas o ambiente físico muitas vezes está aquém das necessidades mínimas necessárias ao bom desempenho do trabalho. Muitas destas empresas nem se quer possuem o que podemos chamar de um ambiente de trabalho no sentido mais amplo e complexo da palavra, donde poderíamos abstrair condições para exercer as tarefas de rotina na empresa, sejam elas de natureza física ou mental.
Se um funcionário não estiver com estas necessidades de conforto geral satisfeitas dificilmente ele poderá compreender a empresa como gostaríamos, validando os nossos produtos e serviços, e repassando a imagem satisfatória para os clientes externos. A comunicação e a integração na empresa também são fatores relevantes para qualificar a empresa ao nosso cliente interno. Desenvolvemos mais à frente esta questão.3.2.1. Ambiente Físico na Pequena Empresa Nas pequenas empresas o ambiente físico muitas vezes está aquém das necessidades mínimas necessárias ao bom desempenho do trabalho. Muitas destas empresas nem se quer possuem o que podemos chamar de um ambiente de trabalho no sentido mais amplo e complexo da palavra, donde poderíamos abstrair condições para exercer as tarefas de rotina na empresa, sejam elas de natureza física ou mental.
Necessário se torna que estas empresas procurem observar outras que fazem de seu ambiente de trabalho algo agradável e prazeroso. Infelizmente muitos pequenos empresários não o fazem por simples ignorância ou mesmo porque vivem em suas próprias casas enclausurados como indigentes ou sem teto, com qualidade de vida muito baixa e portanto se sua empresa for a extensão de sua casa continuará sendo uma empresa sem condições ambientes de trabalho favoráveis e agradáveis.
Todavia existem muitas destas pequenas empresas que pensam como grande ou até, surpreendentemente, mais do que as grandes. Há empresas que fazem realmente do seu ambiente físico de trabalho algo próximo às suas casas ou como uma extensão de sua casa. E neste caso, de casas realmente bem organizadas e futuristas adequadas ao século XXI. Estes empresários pensam realmente grande. Eles percebem e sentem que passam a maior parte de suas vidas ali, naquele ambiente, e portanto procuram proporcionar a eles próprios e à sua equipe o máximo de conforto possível.
Muitas vezes mesmo sem saber técnicas de conforto, ou qualidade de vida no trabalho estas pequenas empresas acabam aprendendo com a prática e a observação de outras empresas maiores, que por sua vez, possuem pessoal qualificado para exercer tais tarefas.
Um ambiente climatizado, colorido, com móveis e utensílios confortáveis e producentes, uma iluminação de qualidade, um som agradável ou bloqueador quando necessário, odores agradáveis, vitrine ou pátio limpos e bem organizados, atmosfera livre de poeira e suspensóides, também fazem parte de pequenas empresas que pensam grande, chamaremos aqui empresas que pensam grande e não como grandes pois certamente o inverso também ocorre empresas grandes que pensam pequeno, em outras palavras não buscam disponibilizar o mínimo necessário no ambiente físico do trabalho para seus colaboradores e muitas vezes para si próprios.
Outra questão observada nas pequenas empresas é que, a chefia é exercida normalmente pelo proprietário da empresa, desta forma ficando mais próximo do seu pessoal ele pode sentir as necessidades dos seus colaboradores de perto, sem precisar de intermediários para comunicar-lhe, assim pode, quando necessário e possível, suprir tais necessidades quanto ao ambiente físico de forma quase que imediata.
Abraços do Benito Pepe
Próximo tópico: Componentes do Ambiente e sua organização
Referências bibliográficas e bibliografia
[…] Livros que Indico Comunicação, Integração e as Questões Culturais no Marketing Interno (ou Endomarketing) Motivação na Pequena Empresa e a Influência do Ambiente Físico […]
eu nao queria sobre esse assunto
Olá Janaina, o que você queria?
Abraço, Benito Pepe
Oi meu camarada. Lendo, e refletindo este texto. E colocando-me no seu lugar de empresário, tudo que foi escrito, partiu do seu proprio eu. Onde você foi buscar no próprio coração, e no seu intelecto, o sentimento para com aqueles que com você trabalha. Eu acho que tudo que gira dentro de uma empresa está invariavelmente ligada a palavra “HARMONIA “. Uma empresa é como uma grande orquestra, onde o triangulo seja talvez o instrumento menos importamte, porém ele jamais pode estar, desafinado, fora de sintônia, com o piano ou o violino senão o som não sai perfeito. “Pois a harmonia é o conjunto ou sucessão de sons agradaveis aos ouvidos “. As suas palavras de amor pelos funcionarios de uma empresa, me faz lembra uma fraze de William Shekespearem ” Quando fala o amor de todos os Deuses, deixa o céu embriagado de Harmonia “.Meu amigo. Permita-me tomar por base neste comentário a sua empresa, pois dela conheço de muitos longos anos, funcionários que trabalham para você, e sentem-se felizes em faze-lo. Vou citar um nome que para mim é um exemplo de dedicação, o Adelmo, que embora toque o triangulo da orquestra, é talvez o instrumento mais importante da harmonia, pois quando o seu som chega ao pianista, já está superafinado. Meu amigo, quando um gernte visualiza a sua responsabilidade como a de um administrar uma cultura ao invés de lidar apenas com pessoas a fim de obter delas a execução do trabalho, a unidade básica de desenvolvimento deixa de ser única e exclusivamente o individou. A unidade de desenvolvimento, é então, a organização, seus objetivos e seu funcionamento. isto quer dizer as pessoas e seu desempenho voltados para a realização dos objetivos organizacionais. Os membros de uma organização são os portadores de sua cultura suas tradições e práticas estabelecidas no passado. São eles que obviamente, deverão se modificar se as práticas da organização tem que ser modificadas e melhoradas. não obstante, o foco principal incide sobre a organização e sobre os tipos de barreira que impedem a consecução eficaz do trabalho. Assim meu amigo Benito, o desenvolvimento gerencial é uma parte e uma parcela do desenvolvimento organizacional. Você sabe que eu conheço a organização de longos anos do patrearca da sua familia, o meu saudoso amigo, e depois pela orgaqnização da Senhora sua mãe dona Aurea Pepe.
Se este comentário não está de acordo com o seu texto, me desculpe, mais foi isto que me deu vontade de escrever, e relembrar um pouco os tempos que la se vão, e que jamis voltará. ” Pois cada minuto da vida é como uma gota d´agua que jamais voltarar a cair ” Um grande abraço, e já que ele está na loja no Luiz tambem, e um Feliz Natal para Dona Aurea.
Valeu meu camarada Dias, vou transmitir os abraços a todos. Obrigado pelo comentário, que mais me soou como uma bela mensagem de apoio organizacional. Muito Obrigado!!
Abraços do Benito Pepe