Um relógio, uma ampulheta. A Contagem do Tempo e o Calendário Gregoriano

A Contagem do Tempo e o Calendário Gregoriano

Em Primeiro lugar como vamos falar da  Contagem do Tempo e do Calendário… Agora: FELIZ 2024!! Para falarmos da contagem do tempo e do calendário gregoriano e do seu nascimento, temos que lembrar que o homem desde que começou a pensar, de maneira racional e isso parece ser bem remoto, sempre se preocupou com a observação do Céu, ainda que para se guiar através do Sol ou das Estrelas.

O homem observando a Natureza

O homem naturalmente observou que o Sol aparece em um ponto do Céu (leste) vai “subindo” até o ponto mais alto do Céu (zênite) e vai embora em outro ponto do Céu (oeste), dessa maneira se dá o dia e a noite. Notou-se que a Lua vai mudando de fase durante o transcorrer dos dias, assim passaram a chamar de mês cada vez que a lua completasse uma nova fase, isso se dá em mais ou menos  29 dias e 12 horas.  Observaram também que a cada dia o Sol “nascia” em um ponto um pouquinho diferente do anterior “caminhando” mais para o Norte ou para o Sul, e verificaram que quando o Sol nascia em determinado ponto, estavam em uma certa estação do ano: Verão, Outono, Inverno ou Primavera.

Dessa maneira o homem, ainda que sem possuir os conhecimentos de astronomia que temos hoje, pôde fazer um calendário e identificar quando chegaria a estação que lhe interessava. Com isso ele passa a dispor de um conhecimento básico para saber a melhor época para plantar, para viajar, e muitos povos calculavam quando seria melhor conceber (ou engravidar), a fim de ter um clima mais apropriado, etc.

Conhecer os dias, os meses e o ano foi uma “simples” questão de observação da natureza. Eles verificaram que o “tempo” era cíclico e que o clima voltava de época em época a ter as mesmas características.

Aprendizado inicial

O que eles “não sabiam” é que a Terra dá uma volta ao redor do Sol e que isso leva um ano ou seja 365 dias. Para ser mais preciso, o tempo que a Terra leva para voltar ao mesmo ponto em torno do Sol é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 45,2 segundos, daí a necessidade do ano bissexto e dos acertos no calendário de tempos em tempos tais como a cada ciclo de 400 anos (começou-se em 1600), seria bissexto também, mas 1700, 1800 e 1900 não o foram. Assim o ano de 2000 foi bissexto e 2100, 2200 e 2300 não o serão.  Ou seja só serão bissextos os anos seculares divisíveis por 400.

A pesar de todo esse malabarismo com o acerto do calendário ainda há um resíduo de 26,8 segundos por ano, o que na soma a cada 400 anos equivale a um total de 2 horas, 58 minutos e 40 segundos em relação à realidade astronômica. Nessa proporção haverá uma defasagem de um dia a cada 3.223 anos, há uma ideia para corrigir isso tornando comum o ano 4000 que seria bissexto pela regra de Gregório.

A Contagem do Tempo e o Calendário Gregoriano

Este calendário que o mundo ocidental e grande parte do mundo globalizado usa é o Calendário Gregoriano fundado pelo Papa Gregório XIII em 24 de fevereiro de 1582, depois de longos 5 anos de estudos e a fim de substituir o calendário Juliano. A contagem oficial começou em 15 de outubro de 1582, quando se “eliminou” dez dias (de 5 a 14 de Outubro de 1582), a fim de se acertar a defasagem do tempo das estações com a realidade do Céu, etc.

Cada “Ano” é uma “volta completa” em torno do Sol dada pelo Planeta Terra ou qualquer outro Planeta, cada Planeta leva  uma quantidade diferente de dias para completar esta volta, do ponto de vista terrestre, considerando o nosso dia de “24 horas”,  Mercúrio demora só 88 dias, Marte leva 687 dias para dar a volta ao redor do Sol e a Terra, como dissemos, demora um pouco mais de 365 dias. Isso significa, na verdade, que um ano, quando não for bissexto (com 366 dias) não se dá exatamente na zero hora do dia 1º de Janeiro mas em algumas horas depois… algo como 5h 48m 45,2s.

Voltas entorno do Sol

Interessante é que a cada ano novo o povo está ligado no Calendário que vai surgir: 2024, 2025, 2026…  no entanto muitos nem sabem ou lembram que acabamos de dar uma volta ao redor do Sol, e vamos começar uma nova volta, falo com um tom poético… a propósito e de qualquer maneira podemos lembrar de “dar a volta por cima” no ano que passou e pensar no ANO NOVO e parafraseando nosso amado Compositor e Doutor em Zoologia Paulo Manzolini, dizer: “Levanta, Sacode a poeira e dá a volta por cima” aliás esta expressão ficou famosa por causa dessa música. E falando-se em “poeira”, lembremo-nos que somos poeira das estrelas… como menciono no artigo> A Origem do Universo e da Vida.

Tem gente que diz que o “Tempo está passando mais rápido”, mas será que isso está mesmo ocorrendo? Há quem diga que o tempo não existe e que isso é apenas uma “convenção humana”. Bem, o que importa mesmo é vivermos o Nosso Tempo com felicidade e alegria. Precisamos estar em Sintonia com o Tempo, mas não necessariamente com o Calendário, aliás calendários existem muitos e diversos, alguns já até foram extintos…

Quer saber mais?

Para saber mais ou ler sobre esta questão do Tempo e do Calendário sugiro alguns livros:

Sobre o Tempo” de Norbert Elias, este autor alega que o tempo não existe em si.

Recomendo o livro “Panorama visto do centro do Universo: a descoberta de nosso extraordinário lugar no cosmos” de Joel R. Primack e Nancy Ellen Abrams, este livro é muito interessante em vários aspectos e tem um capítulo especial sobre o Tempo, em uma panorâmica filosófica astronômica.

O Tempo que o Tempo tem: por que o ano tem 12 meses e outras curiosidades sobre o calendário” de Alexandre Cherman e Fernando Vieira.

Espero que tenha uma boa leitura e um Bom Tempo… e que tenha gostado da Contagem do Tempo e o Calendário Gregoriano. Pode deixar seu comentário será muito bom ok?

Abraço do Benito Pepe

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talita( meu orkut Bella Swan)
14 anos atrás

mas que dever! pesquisar sobre isso. deus me perdoa, viu?!

14 anos atrás

Olá Talita, deveres sao para serem cumpridos, às vezes eles sao compridos outras não ehhehe.

Abraços do Benito Pepe

brenda
14 anos atrás

achei uma besteira

Benito Pepe
14 anos atrás

Olá Brenda, sinto muito!!

Abraço, Benito Pepe

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