O Conhecimento é como uma Semente de uma Bela Árvore Frutífera, você precisa semear, regar, cuidar, esperar que a árvore cresça e depois sim, no seu tempo, colher os frutos.
Mas cuidar de uma “lavoura” não é tarefa fácil! Todo o processo, desde o momento da preparação da terra, plantar ou semear, cuidar do crescimento da árvore e até mesmo a colheita dos frutos é trabalhoso. O “Sucesso” dos frutos depende de todo um cuidado especial e também da “contribuição da natureza”. Sim as plantações na natureza, quando sem muita tecnologia e proteção, ficam ao relento do tempo, das pragas e de toda a physis, no entanto podemos usufruir hoje de uma infinidade de recursos que nos facilitam nessa empreitada, tanto nas plantações das árvores frutíferas, como das árvores do conhecimento.
As árvores que encontramos
Muitas vezes vemos belas Árvores em lavouras colossais e nem imaginamos que trabalheira foi necessária para elas chegarem onde estão. Quanta mão de obra e quanta tecnologia foram utilizadas ali para que elas frutificassem e tão belos e saborosos frutos pudessem ser retirados. Da mesma maneira se passa com o Saber, não há como abrir o cérebro de um ser humano e injetar todo o conhecimento que ele precisa ter para se tornar uma bela “árvore frutífera”. Não! Não é possível! Isso depende dele próprio e de todo um processo similar ao semear…
Em primeiro lugar é preciso que o indivíduo queira saber. Depois o saber precisa então ser semeado, regado, cuidado com carinho, amor, afeto, boas emoções e sentimentos positivos. Com o tempo ele vai crescendo e se tornando uma bela árvore. E aí sim, no tempo certo, podemos tirar os frutos. Não podemos apreçar a hora de extrair resultados, quero dizer que tirar a fruta antes da hora pode ser problemático, certamente ela estará azeda, não estará Madura. Então não é a hora de prova-la, não é a hora da Colheita…
Mas será que há o risco de deixarmos passar a hora? Sim e Não! Sim, se passar tempo de mais a fruta pode apodrecer e cair da árvore, no entanto, Não! Não se preocupe a fruta que cai madura também pode formar novas árvores. E são exatamente as sementes que não são ingeridas de imediato que gerarão Novas árvores.
Portanto o ciclo da Vida é como o Ciclo do Conhecimento, se Renova, se Multiplica, se Transforma, se Dissemina, se Eterniza…. Por isso Boa semeadura pra você! E uma ótima Colheita! pois O Conhecimento é como uma Semente de uma Bela Árvore Frutífera, você precisa semear, regar, cuidar, esperar que a árvore cresça.
Abraços, Benito Pepe
É interessante essa analogia apresentada entre uma semente de árvore frutífera e o saber. Sem dúvida o saber precisa de cuidados especiais, no entanto existem muitas árvores frutíferas que nascem e crescem à natureza e ao relento da própria natureza, isso começa com pássaros que transportam essas sementes, também ao relento. Em suma o que quero mencionar é que o Saber, nesta analogia apresentada pode-se completar com o saber ao relento, ou o Saber número um de todos os saberes que é o dito saber vulgar ou popular e esse tem milhares de anos…
Olá Carlos Santos, é isso mesmo! Muito bem lembrado!
Sem dúvida o mais antigo de todos os “conhecimentos” é o conhecimento Vulgar ou Popular, podemos postular que depois desta forma de saber, vem o conhecimento religioso, depois o conhecimento filosófico e depois sim, vem a Ciência. Portanto esta é a maneira atual de conhecimento mais difundida e apoiada. Por isso mesmo eu não corroboro com uma única fonte de saber, sei que a ciência é importante, mas não desprezo o conhecimento religioso e nem o filosófico, e é claro que o conhecimento vulgar deve ser meditado e ponderado, ainda mais por ser o mais antigo. De qualquer maneira todos tem suas “Sementes”…
Abraços, Benito Pepe
Prezado Benito,
Parabéns pelo artigo e pela brilhante analogia. O conhecimento é uma dádiva que deve ser multiplicada. Assim como a arvore oferece seu fruto, o fruto do conhecimento deve ser oferecido àquele que ainda não o tem. Assim entra-se no ciclo da responsabilidade. Quem possui esse talento do conhecimento ou algum dom que lhe foi franqueado, deve da mesma forma multiplicá-lo aos demais. Dessa forma cria-se a verdadeira corrente do saber. Devemos estar satisfeitos, por termos ao nosso dispor acesso franquado ao conhecimento, à informação, enfim à transparencia de muitos dados. Temos que nos regozijar por termos deixado para trás o tempo do “pulo do gato”, onde alguns poucos se autodenominavam de “donos da verdade”. Que a arvore do conhecimento, cada vez mais gere mais frutos e mais árvores e assim toda a humanidade será beneficiada. Terenzio
Muito bom meu amigo Terenzio Pepe!
Obrigado pelo comentário e complemento ao texto.
Abraços, Benito Pepe
Olá meu grande amigo Benito .passando pelo SITE vi o texto e resolvi postar O que se segue é uma bela parábola do grande GIBRAN. Compilado do livro AS MAIS BELAS PAGINAS DA LITERATURA ÁRABE. De Mansour Chalita..
Havia, num bosque isolado, uma bonita violeta que vivia satisfeita entre suas companheiras.
Certa manhã, levantou a cabeça e viu uma rosa que se balançava acima dela, radiante e orgulhosa.
Gemeu a violeta, dizendo: “Pouca sorte tenho eu entre as flores! Humilde é o meu destino! Vivo pegada à terra, e não posso levantar a face para o sol como fazem as rosas”.
A Natureza ouviu, e disse à violeta : Que te aconteceu, filhinha? As vãs ambições apoderaram-se de ti?
Suplico-te, ó Mãe poderosa, disse a violeta, transforma-me em rosa por um dia só que seja. Tu não sabes o que estás pedindo, retrucou a Natureza. Ignoras o se esconde de infortúnio atrás das aparentes grandezas
Transforma-me numa rosa esbelta e alta, insistiu a violeta. E tudo que acontecer será conseqüência dos meus próprios desejos e aspirações
A natureza estendeu sua mão mágica, e a violeta tornou-se uma rosa suntuosa
Na tarde daquele dia , o céu escureceu-se , e os ventos e a chuva devastaram o bosque.
As arvores e as rosas foram abatidas. Somente as humildes violetas escaparam do massacre. E uma delas, olhando em volta de si, gritou às suas companheiras:’Hei, vejam o que a tempestade fez das grandes plantas que se levantavam com orgulho e impertinência’
Disse outra :nós ,nos apegamos a terra;mas escapamos a fúria dos furacões.’
Disse uma terceira: ‘somos pequenas e humildes; mas as tempestades nada podem contra nós.’
Então, a rainha das violetas viu a rosa que tinha sido violeta, estendida no chão como morta. E disse:vejam e meditem, minhas filhas, sobre a sorte da violeta que as ambições iludiram. Que seu infortúnio lhes sirva de exemplo.
Ouvindo essas palavras, a rosa agonizante estremeceu e,apelando para todas as suas forças, disse com vos entrecortada:Ouvi vós,ignorantes,satisfeitas c,covardes. Ontem eu era como vóz, humilde e segura. Mas a satisfação que me protegia também me limitava. Podia continuar a viver como vós pegada a terrra, até que o inverno me envolvesse em sua neve e me levasse para o silêncio eterno sem que soubesse dos segredos e glórias da vida mais do que as inúmeras gerações de violetas, desde que há violetas.
” Mas escutei no silêncio da noite e ouvi o mundo superior dizer a êste mundo: O alvo da vida é atingir o que há além ” Pedi então a Natureza–que nada mais é do que a exteriorização de sonhos invisiveis — para transformar-me em rosa. E a Natureza acedeu o meu desejo.
Vivi uma hora como rosa. Vivi uma hora como rainha. Vi o mundo pelos olhos das rosas. Ouvi a melodia do éter com os ouvidos das rosas. Acariciei a luz com as pétalas das rosas. Pode alguma de voz reclamar esta honra? Morro agora, levando na alma o que nenhuma alma de violeta jamais experimentara. Morro, sabendo o que há atrs dos horizontes estreito onde nascera. É esse o alvo da vida.
Bem meu amigo deixo no SITE, esta parábola daquele que para mim foi um dos maiores poeta ‘GIBRAN” Um abraço do amigo J.M.Dias
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