Thauma

Quem é Deus e quem somos nós?

A humanidade de uma maneira ou outra sempre buscou algo que o transcenda, ou será que o transcendente é que buscou a humanidade? Não estou afirmando a hipótese da existência de uma transcendência, estou relatando um fato histórico. Quanto à primeira situação, ou seja, o homem buscar a “Deus” ou deuses, não há o que se questionar, esse fato existe há milhares de anos. Agora e se a segunda hipótese for verdade, ou seja, Deus ou os deuses é que buscaram a humanidade?

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Home mostrando um aparelho telefônico para o Céu

Conversando sobre Deus

Não sei se sou ateu, se sou agnóstico, se acredito pouco ou se acredito imensamente em Deus. Não me considero uma pessoa de fé. Sempre vivi num imenso conflito íntimo, desconfiando de tudo e sendo até muito cético em muitos momentos de minha vida. Porém, às vezes tenho a convicção que Deus existe de fato, mas que se ausenta, escondendo-se, certamente por vergonha de sua criação. E este é um assunto que em minhas conversas com padres e pastores eu jamais consegui obter alguma resposta que me satisfizesse por completo. Eles sempre idolatram ou absolvem Deus por tudo, e até me culpam por ser questionador. Não acredito que Deus precise ou queira ter advogados em seu nome. Se fomos criados à sua imagem e semelhança, então, ao sermos questionadores, estamos sendo como Deus é.

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Duas pessoas sozinhas em um barco à vela no alto mar. O Esquecimento do Ser mencionado por Heidegger. E na Astronomia o Esquecimento do Céu.

O Esquecimento do Ser mencionado por Heidegger e o Esquecimento do Céu

A tarefa declarada de Ser e Tempo é a de determinar o sentido do ser, Heidegger diz que este ser foi esquecido; o mundo ocidental o esqueceu. Mas Heidegger conforme nos lembra Reale e Antiseri (2006, p.208) se vê em aporia, pois “a análise do ser-aí, isto é daquele ente privilegiado que se propõe a pergunta sobre o sentido do ser, não revela o sentido do ser e sim o nada da existência”.

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desenho representando o Sol no centro e os planetas ao redor. As influências da Astronomia e a quebra de paradigmas na Modernidade

As influências da Astronomia e a quebra de paradigmas na Modernidade

Estávamos no centro do universo, éramos os seres mais importantes do universo, todos os corpos celestes: o sol, a lua, os planetas, tudo girava em torno de nós e portanto não havia dúvidas, nós éramos mesmo os benditos do cosmos. Esta concepção como dissemos foi “quebrada”, invalidada com Copérnico e o heliocentrismo; desta forma nós passamos a saber que não estávamos no centro deste universo, mas que éramos mais um “corpo” aí junto com os outros girando em torno do sol …

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Um Cordão com o TAU. O TAU na história e o cordão com três nós em São Francisco de Assis.

O TAU na história e o cordão com três nós em São Francisco de Assis

Cruz não é morte nem finitude, mas é força transformante; é radicalidade de um Amor capaz de tudo, até de morrer pelo que se ama. O TAU, conhecido como a Cruz Franciscana, lembra para nós esta deslumbrante plenitude da Beleza divina: amor e paz. O Deus da Cruz é um Deus vivo, que se entrega seguro e serenamente à mais bela oferenda de Amor. Para São Francisco, o TAU lembra a missão do Senhor: reconciliadora e configuradora, sinal de salvação e de imortalidade; o TAU é uma fonte da mística franciscana da cruz: quem mais ama, mais sofre, porque muito ama, mais salva. Um poeta dos primeiros tempos do franciscanismo conta no “Sacrum Comercium”, a entrega do sinal do TAU à Dama Pobreza pelo Senhor Ressuscitado, que o chama de “selo do reino dos céus”. À Dama Pobreza clamam os menores: “Eia, pois, Senhora, tem compaixão de nós e marca-nos com o sinal da tua graça!” (SC 21,22).

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